sábado, 14 de março de 2009

Bastava-me.

Bastava-me apenas
um coração igual ao meu
que amasse sedento de mais amor
que queimasse desejando mais calor
que sonhasse querendo mais querer
que vivesse na espera de você

Você que tem o coração igual ao meu.

Bastava-me apenas
um carinho assim sem fim
de consumir as energias do meu corpo
de deixar o meu mundo absorto
de fazer-me esquecer o mundo insano
de tirar meu grande engano

Engano de não ter carinho sem fim.

Bastava-me apenas
uma entrega sem demora
sem aviso, sem término, sem hora
sem ir, pra poder ficar
mas se for, na mesma hora voltar

Voltar pra se entregar a mim.

Bastava-me apenas
um desejo sem limites
que rompesse os céus com abraços apertados
que fizesse juras de amor eternizado
que nos deixasse completamente atados

Atados no desejo infindável.

Bastava-me apenas
um beijo em minha face
um segundo de eternidade pra curar minha vontade
de ter um amor igual ao meu
amor que pungi minh’alma na ânsia de ser seu.

Bastava-me apenas,
apenas você.

4 comentários:

Hugo Siqueira disse...

Lindo! ;~~~~]

Você que tem que me ensinar...

Márcio Vandré disse...

Poxa!
Quando eu falei que precisava escrever sempre, não era para humilhar assim em?
Hehe.
Tá muito bom mesmo!
Parabéns!!
Mas mesmo assim não vou deixar de cobrar!!


O amor é peça rara.
Dizem que reluz mais que ouro.
Dizem que é tão inestimável quanto o poder de um sorriso.
Dizem...
São relatos.
Espero um dia encontrar tal sorte.
Quero provar que o doce mel inefável dos céus pode estar na mão de nós, austeros humanos.

Ademais, obrigado pelo comentário.
=***

Um beijo! =*

Eduardo Porto disse...

Essa foi um dos, se não o melhor, texto que você escreveu. Eu fiquei tão absorto na poesia que eu fico imaginando em quem ou em que você pensou quando escreveu isso.

Beijão Lari.

Anônimo disse...

gostei, lari ^^
tá muito bom o texto
ah, gostei muito tbm foi do "juras de amor eternizado" bem viniciana a idéia, né? ^^
beijãOo ;*